sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Livro - Histórias da Imaginação - contos de suspense e mistério


Este livro é resultado de um projeto de produção textual chamado ‘Histórias da Imaginação – contos de suspense e mistério’, idealizado e proposto pelo professor de Português Ricardo de Campos e desenvolvido nas turmas do primeiro ano dos cursos técnicos integrados em Administração e Plásticos do IFSC – campus Caçador. Teve também textos coletivos da turma do terceiro ano do integrado em Administração que participou via atividade gramatical. O objetivo principal do projeto foi desenvolver nos alunos as suas habilidades de escrita e leitura. Para isto, foi escolhido o gênero textual “contos de suspense e mistério” por não serem longos e cativarem a maioria dos jovens.   Tais narrativas costumam também exigir de seus autores uma boa dose de criatividade para gerar um desfecho, na maioria das vezes, inusitado e surpreendente aos leitores. 

https://drive.google.com/open?id=14tmsHBsa3BZGR1pFYFPOTvQWNvGzg_U0 

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Crônica - Érika Ariadny de Oliveira Mariano


 MUDANÇAS


       Uma garota muito alegre e extrovertida tinha vários amigos em sua escola, onde havia estudado por sete anos de sua vida. Nessa escola, ela também fez diversas coisas boas, mas, é claro, junto de seus amigos. O ano de 2018 seria o seu ultimo ano na escola. 
       Mesmo sabendo disso, a garota aproveitou o máximo com seus amigos. Foram ao cinema, passearam no parque e até mesmo fizeram diversas viagens. Chegou o final do ano e ela, com toda a tristeza do mundo, teve que se despedir de seus amigos. Foi um dos piores dias de sua vida, pois ela iria mudar de escola. 
       As férias se passaram e seu primeiro dia na nova escola chegou. O céu estava nublado, as ruas estavam vazias, e seu coração continuava chorando. Com toda essa distância dos amigos, a garota soube que ocorreriam muitas mudanças.         
     Mas a mudança faz parte da vida, nada é para sempre, exceto a própria mudança. Talvez tudo isso seja uma oportunidade que ela teve para se tornar alguém melhor ou, talvez, não consiga superar tantas coisas novas e se torne uma garota fria e sem amigos. Bem, isso só o futuro dirá.

Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador
Curso Técnico Integrado em Administração - 1º ano

Crônica - Giulia Angeli



QUANDO ESTOU LÁ

      Os dias passam tão devagar. São cansativos. É um sacrifício acordar e começar a fazer as mesmas coisas. Todos os dias, carregando dentro de mim os meus sentimentos sem conseguir pôr em palavras o que está acontecendo. Mas, quando estou lá, tudo muda. O tempo passa rápido mesmo eu não querendo. Quando eu estou dançando, coloco tudo o que eu estou sentindo nos movimentos. Consigo me desligar de meus problemas, obrigações e questionamentos. Lá, é onde eu tenho o meu momento. Não tem mais ninguém além de mim. Não escuto mais nada a não ser a música. O mundo para e sinto como se só eu estivesse naquele local.
           A melhor sensação do mundo é no momento em que estou lá, no palco. O nervosismo de quando estou na coxia, o suor frio, o coração acelerado, o sentimento de medo misturado com alegria. É tudo muito louco! E o mais estranho de tudo é que, ao entrar no palco, eu não sinto mais nada, nem medo, alegria, vergonha… Mais nada se passa na minha cabeça. Não vejo mais ninguém. Sinto que não controlo mais meus membros. Deixo a música penetrar em meu corpo e controlar os meus movimentos. O mundo para e tudo acontece tão rápido que, ao me dar conta, o público já está aplaudindo. O sentimento que nasce dentro de mim quando o espetáculo acaba faz tudo valer a pena.
           Eu me realizo com a dança. É ela que me motiva a acordar e viver mais um dia. Ela cura minhas dores internas, preenche os vazios que existem dentro de mim. Ela é tudo para mim. Assim como outras se pessoas realizam com o canto, o esporte ou o teatro, minha felicidade é quando estou lá.
Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador
Curso Técnico Integrado em Administração - 1º ano

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Crônica - Caroline Sodré Branco


CAMINHOS QUEBRADOS

       Às vezes, a vida é muito inesperada, não é? Fazemos planos, tudo como queremos, traçamos um caminho perfeito e bonito como se não houvessem obstáculos e contratempos.
Acabei desenhando um futuro incrível para minha vida: morar sozinha, trabalhar, ajudar minha mãe e meu pai. Mas e quem não quer isso? Meu pai sempre fala para não planejarmos nada, pois, às vezes, nada dá certo e nos decepcionamos. Ah, e como ele está certo!
Depois que meu caminho se desviou, tenho tentado atravessar uma parede de concreto seco. E isto começou quando minha mãe morreu, o que  mudou tudo.
     O caminho dela já acabou, isso quebrou o caminho de muitos e o meu, pela sua morte inesperada. Faz seis meses que ela se foi. Sinto falta de escutarmos música, e irmos ao mercado juntas, ela falando para eu colocar um calçado ou blusa para não ficar doente. Até mesmo das nossas poucas brigas. Apesar disso, ela nunca me abandonou, e ainda está comigo. Espero um dia nos encontrarmos de novo.


Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador
Curso Técnico Integrado em Administração - 1º ano
 

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Crônica - Julia Coelho


O MAR E O HORIZONTE


Todo mundo já provou dessa sensação na vida, tenho certeza. A primeira vez que a senti foi quando vi o mar pela primeira vez. Teria entre três a quatro anos, não sei ao certo, mas as lembranças ainda estão frescas em minha memória.
Com os pés descalços na areia, estava apenas contemplando a beleza do horizonte e das águas cristalinas, que vinham em minha direção, no formato de ondas. Ondas não tão pequenas nem muito grandes, mas suficientes para atrair minha atenção. Era como se o mar me chamasse!
Essa é a sensação. A sensação da felicidade. Foi aí em diante que eu percebi que não existe felicidade, assim, por si só. A felicidade é construída através de momentos. E são esses momentos que jamais devem ser esquecidos!


Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador
Curso Técnico Integrado em Plásticos - 1º ano

Crônica - Isabela Coelho


ACEITAÇÃO 


O mundo sempre diz que devemos nos aceitar do jeito que somos, mas por que precisamos obedecer isso, se sempre, em algum lugar, terá alguém nos julgando?
Uma vez, andando pela rua, notei em como as pessoas olham umas para as outras, muitas vezes com cara de desprezo ou nojo pelo simples fato de algumas delas estarem com uma roupa considerada “esquisita” ou possuir uma característica física considerada como algo “feio”.  
Percebi, então, que para “nos aceitarmos do jeito que somos”, precisamos ignorar esses olhares e simplesmente sermos nós mesmos.
Na realidade, não importa o que os outros pensem, se você está se sentindo bem consigo mesmo, nem mil olhares conseguirão lhe derrubar!


Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador
Curso Técnico Integrado em Plásticos - 1º ano